Tenho recebido algumas perguntas a respeito de minha opinião sobre o currículo 2.0 e se ele irá substituir o currículo comum. O que você acha?
Primeiro vamos entender o que é o currículo 2.0. São páginas digitais, tipos de sites, que permitem explorar mais o aspecto visual e diversos recursos como imagens e vídeos feitos pelo “dono” do currículo.
É uma forma diferenciada para expor contribuições, realizações e resultados, além das tradicionais informações sobre escolaridade e outras passagens profissionais, em formato de infográficos e vídeos. Não sei se ficou claro… Trata-se de apresentar as informações de cada candidato por meio de um site pessoal.
Acho interessante que o candidato saiba explorar outros tipos de recursos digitais, como sites, contudo, ao pensar no trabalho de recrutador para “analisar” tantos currículos, não acredito que esse novo formato venha substituir o formato tradicional, pelo menos não para a maior parte dos cursos.
Algumas carreiras que lidam mais com tecnologia, talvez, já devam ter seus alunos mais integrados ao currículo 2.0, até como uma parte do próprio processo seletivo, para verificar como o candidato lida com novas tecnologias. Um blog pessoal ou até mesmo as redes sociais convencionais, contudo, também servem para entender melhor a história e a vida dos candidatos.
Eu ainda acredito que é melhor investir tempo em montar um currículo tradicional de qualidade, claro, conciso, com português e grifos adequados, com objetivo bem definido do que apostar no currículo 2.0.
Em matérias anteriores já dei algumas dicas sobre processos seletivos. Vale conferir. No meu livro Atração e seleção de talentos, apresento outras dicas e ainda modelos de currículos para utilizar. O segundo semestre está chegando, logo, é hora de atualizar o currículo e buscar novas oportunidades.
E, se quiser mais dicas sobre redação empresarial e comunicação, de uma forma geral, consulte meu livro, escrito em parceira com Gustavo Malheiros, o Comunicação Empresarial.